Se você é empreendedor, provavelmente deve ter se deparado com o termo ecommerce em suas pesquisas. Mas, o que ele significa?
Para ajudá-lo, nós preparamos um post completo, para que você entenda o conceito desse termo, bem como saiba se é compatível com o seu empreendimento e consiga implantá-lo em seus negócios.
Continue lendo esse artigo e descubra:
● O que é um e-commerce;
● Como ele pode ser classificado;
● Como usar o e-commerce a favor do seu negócio.
Confira!

Definindo o e-commerce

Nos dias de hoje é impossível pensar a vida sem internet. Isto porque ela é o principal meio para fazermos as tradicionais atividades do dia-a-dia, como ler notícias, conversar com os amigos, pagar contas e… comprar.
As pessoas passam em média 8 horas trabalhando, sem contar o tempo gasto no deslocamento entre a sua residência e o emprego, que deixa qualquer um cansado. Então, que horas elas conseguirão sair para comprar alguma coisa?
O ecommerce vem justamente facilitar a vida de quem vive na correria. Podemos defini-lo como um comércio eletrônico, onde você vende seus produtos e recebe o pagamento de forma online.
Eles podem ser serviços ou produtos, que será entregue ao cliente geralmente via transportadora ou correios. Assim, você não tem contato físico com o cliente.
Este segmento vem crescendo ao longo dos anos. Por isso, muitas lojas com sede física vêm buscando também investir nesta modalidade; outras já começam no mercado atuando apenas com ecommerce.
Ele permite que o empreendedor consiga atingir espaços e possibilidades que um espaço físico apenas não consegue atingir.

Como o e-commerce pode ser classificado?

O e-commerce é um termo em inglês, pois surgiu nos Estados Unidos ao longo dos anos 1990, onde a internet inicialmente se popularizou.
A nossa conhecida Amazon foi a pioneira no segmento. Não precisamos dizer que ele deu certo, não é? Inicialmente vendendo apenas livros, hoje comercializa diversos produtos e atende clientes do mundo inteiro.
Depois, ela passou a ser estudada por teóricos da área de marketing e administração. Eles chegaram a uma classificação que divide o ecommerce em três tipos (que também estão em inglês):
● B2C (Business to Consumer)
É aquele em que uma empresa estabelece relação comercial com o consumidor final, a mais tradicional.
Como exemplos, podemos destacar aquelas lojas virtuais que vendem produtos em varejo, como farmácias, boutiques de roupa, perfumarias, redes de fast food, Netflix, dentre outros.
● B2B (Business to Business)
Nesta categoria, a relação comercial acontece entre duas empresas (duas pessoas jurídicas). Por causa deste perfil, as vendas acontecem em atacado, para que a empresa cliente possa comprar por um preço mais barato e consiga revender o produto com uma margem de lucro.
Como exemplo, destacamos a fábrica automobilística Mercedez Bens que a partir de sua plataforma virtual comercializa, em atacado, peças para caminhões.
● C2C (Consumer to Consumer)
Neste último caso de e-commerce, o comércio é feito entre duas pessoas físicas, sem intermediadores. Como exemplos, há os sites Mercado Livre, e-bay, Estante Virtual, grupos de bazar no Facebook, dentre outros.

Outro termo importante: e-business

E se falamos de e-commerce, também temos que discutir a ideia de e-business, que às vezes é confundida com o primeiro conceito.
A grande diferença entre estes dois conceitos é que o e-business, diferentemente do ecommerce, não gira em torno de uma compra e venda entre duas partes, mas sim em uma parceria empresarial.
Assim, dos empreendimentos podem estabelecer um convênio entre si caso os seus serviços se complementem e tragam benefícios para ambos. Por exemplo, a Microsoft possui um acordo com algumas empresas que utilizam seus sistemas para encaminhar estudantes de treinamento.
Então, a Microsoft lucra com a venda de sua tecnologia, a empresa conta com um serviço de qualidade e ainda conseguem desenvolver um papel social, treinando jovens para o mercado de trabalho.

Como aplicar o e-commerce em meu negócio?

Se até aqui o que você leu te convenceu sobre as vantagens de ter um ecommerce, é hora de saber quais são os aspectos que você deve ter em mente para conseguir implantá-lo em seu empreendimento.
Separamos este planejamento em 4 etapas. São elas:
1ª etapa: Qual plataforma utilizar?
Esta é a primeira decisão a ser tomada e, de longe, a principal. A plataforma online de sua escolha deve oferecer todas as ferramentas necessárias para que fazer com que o seu ecommerce tenha sucesso.
Para tomar esta decisão, você deve levar alguns aspectos em consideração. Você precisa traçar um perfil da sua empresa, perguntar-se quais são suas necessidades, analisar suas respostas e buscar identificar, entre as opções existentes no mercado, aquela que mais atende os seus ensejos.
Você também precisa ter estas informações bem claras porque as empresas que oferecem este tipo de plataforma precisam saber o que você precisa para oferecer um produto personalizado.
Neste processo, nós temos duas recomendações quem está começando um e-commerce:
Primeiro: É comum que muitos empresários encarem o ecommerce apenas como uma complementação de uma loja física ou que em seu planejamento apenas leve em consideração a sua demanda inicial, que provavelmente será pequena por ser nova.
É preciso ter confiança e também fazer planos para o futuro. Que tal em seu planejamento levar em consideração o potencial crescimento deste segmento? Assim, você deixa tudo preparado para o eventual aumento de vendas, poupando dinheiro e tempo no futuro.
Segundo: É necessário dar atenção às possíveis integrações da plataforma com outras ferramentas. As redes sociais, por exemplo, são essenciais para a divulgação de marcas nos dias de hoje.
2ª etapa: Formas de pagamento
Aspecto bem importante, já que você precisa de formas seguras e variadas para oferecer para o seu cliente. Como exemplos, podemos citar o cartão de crédito, o boleto bancário, débito online, paypal, etc.
É interessante disponibilizar várias opções e até mesmo deixar que o cliente pague com dois métodos. Isto faz toda a diferença na hora dele escolher a sua empresa para fazer uma compra!
3ª etapa: Formas de entrega
Outro aspecto bem importante, até mesmo por ser o campeão de reclamações de clientes que utilizam o ecommerce.
É interessante que você ofereça mais de uma opção de entrega, com diferentes prazos e valores. É importante que você deixe claro para os seus clientes as condições de entrega e cumpra com elas.
Você ainda pode oferecer frete grátis se não for algo que encarecerá o produto. É possível utilizar uma calculadora de custos no site dos Correios para ter uma ideia dos valores a serem gastos.
4ª etapa: Gestão de Estoque
É importante você manter uma boa gestão de estoque, principalmente se possuir uma loja física, pois é preciso ter um controle automatizado e não correr o risco de vender itens sem estoque ou perder uma venda por erros operacionais.
O sistema ERP Lexos, por exemplo, facilita toda a gestão da empresa automatizando muitas tarefas. Além disso, o sistema é integrado com várias plataformas e-commerce, entre elas a Magento uma das plataformas mais utilizadas no mundo.

5ª etapa: Estratégias de publicidade
O e-commerce, como qualquer comércio, precisa de divulgação para alavancar as suas vendas.
E neste caso é essencial que você utilize também ferramentas de publicidade digitais. Como estratégias, destacamos o uso das redes sociais.
Além de criar um perfil para sua empresa, estes aplicativos também possuem softwares específicos para esta função. Explore estes recursos!
Esperamos que você tenha gostado e entendido o funcionamento do e-commerce.
Agora, você deve pensar e planejar como ele pode ser aplicado em seu empreendimento para ampliar suas vendas e, consequentemente, os seus lucros!